15 de out. de 2011

Manual do Jovem Orientista - Dica nr 12


Dica no 12: Manuseie o mapa usando o polegar.


Para aprendermos melhor a primeira técnica de comparação mapa-terreno, é preciso segurar o mapa corretamente. O manuseio do mapa é algo simples, mas que utilizamos sempre. A melhor definição que vi até hoje sobre orientação foi a de um livro de ensino fundamental: “orientação é saber onde estamos e para qual direção queremos seguir”. Para isso, dobramos o mapa enquadrando o ponto em que estamos até o ponto seguinte. A possibilidade de manusear o mapa ao longo de todo o percurso facilita a sua leitura. Normalmente o percurso indicado no mapa é muito menor que o mapa, havendo áreas de informação marginal que não são determinantes para a correta leitura do mapa, devemos dobrar o mapa de forma a reduzir o seu tamanho à área útil com um tamanho aproximado de 15 cm. Marcamos onde estamos com o polegar um pouco atrás e posicionamos o mapa de tal maneira que à nossa frente esteja nosso objetivo e assim possamos comparar os objetos do mapa que estejam à direita e à esquerda. Giramos o corpo para ajustar a posição do mapa com o que vemos no terreno. Assim nosso mapa fica orientado com o terreno, e nós também. 

Quando saímos em direção ao próximo ponto, o polegar vai acompanhando a posição em que passamos. Se mudarmos de direção, mudamos a posição do mapa em nossa mão, de modo que sempre seguramos o mapa orientado com o terreno, de acordo com a direção que estamos seguindo. 


Quando usamos uma bússola de dedo, o procedimento é semelhante e usamos a ponta da bússola para marcar o local que estamos; quando o mapa está corretamente orientado, a agulha da bússola fica paralela às linhas do norte. De maneira semelhante, a ponta da bússola vai acompanhando a posição em que passamos. Às vezes movemos a régua da bússola para medir distâncias, mas logo posicionamos de volta, apontando o local onde estamos. 

Quando mudamos de direção e a agulha da bússola não fica alinhada com as linhas do norte magnético, este é um sinal que podemos ter errado algo em nossa navegação e talvez não estejamos exatamente onde pensamos. É necessário observamos com mais atenção os detalhes próximos, certificando-nos daquilo que vemos no mapa. Procuramos objetos que sejam nítidos no mapa e no terreno, e a partir dali confirmamos nossa posição e a orientação do mapa. O mais importante é manter o mapa orientado e não perder contato com as referências que vemos no mapa. Quando paramos para picotar ou para fazer qualquer outra coisa, o polegar continua marcando onde estamos no mapa, assim retomamos a leitura do mapa sem perda de tempo para ver onde estamos no mapa.